domingo, 14 de agosto de 2011

A CURA ATRAVÉS DO CACIQUE AROEIRA DA AMAZÔNIA


Suely Braz Costa ( www.escritorabrasileira.com), foi convidada para participar do II FÓRUM DE ADMINISTRAÇÃO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS ( de 25 a 30 de maio de 2003) a convite da FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, foi uma das conferencistas no dia 27 de maio de 2003, com o tema: “Educação, Interdisciplinaridade e Cidadania”, proferiu a referida palestra às 20h45 minutos.

Nestes pacotes de viagens empresariais, a escritora e conferencista Suely, sempre incluiu uma visita a uma das três etnias mais discriminadas: afro, cigana, indígena; de acordo com a região, onde haja concentração destes grupos étnicos.
Assim, ficou determinado que, visitaria a RESERVA INDÍGINA DA TRIBO PARISI ALDEIA FORMOSO, há alguns km da cidade de TANGARÁ DA SERRA EM MATO GROSSO.
A FUNAI ( situada na Av.Tancredo Neves – Jardim Tanaka, 771 de Tangará da Serra-MT) foi comunicada, e na pessoa do CACIQUE ZAIZOMAE (NELSINHO ), a visita foi agendada para o dia 28 de maio de 2003 às 9:00 hs da manhã.
Forma numa caravana de 12 pessoas integrantes da Universidade UNIMAT.

AGORA COMEÇA O INESPERADO
CURA DA ÍNDIGENA ESPOSA DO PAJÉ, E DA ADOLESCENTE INDÍGENA, QUE ESTAVA COM O BRAÇO QUEBRADO ATRAVÉS DO CACIQUE AROEIRA DA AMAZÕNIA
Quando a Conferencista Suely desceu da Van, o Pajé já a esperava e disse:
“Venha logo, curar o meu povo!” Assustada, a Conferencista Suely disse: “Eu não sou médica, sou professora, deve haver algum engano.”
O Pajé retrucou: “não é você, é o Cacique Aroeira da Amazônia, através de você”, e foi puxando-a pelo braço. Então, os demais seguiram atrás, mas o Pajé disse: “somente ela, vocês não”.
Um pouco transtornada, a Conferencista Suely foi sendo levada para dentro da OCA ( moradia do Pajé ). Lá chegando, havia uma senhora muito magra, esposa do Pajé, doente há vários dias. Igualmente, uma adolescente indígena com o braço quebrado.
Misericórdia! A Profa. Suely jamais, faria medicina...
Mas, algo aconteceu, Suely ( a conferencista ) sentiu crescer, crescer, crescer, e ficou em estado alterado de consciência, mas sem perder totalmente a consciência.
Começou a se portar como “CACIQUE AROREIRA DA AMAZÕNIA”, pediu que trouxessem 7 (sete) metros de cipó e algumas ervas, que na hora, foram mencionadas por nome.
Levantou em um só abraço a indígena doente, colocando-a reta em seus braços, e foi enrolando os sete metros do cipó em sua cintura, um ao lado do outro, virando-a simultaneamente, com a maior facilidade.
Depois a colocou deitada sobre uma cama de pedaços de pau, preparou as ervas em uma vasilha e recomendou dar a ela 3 vezes ao dia durante 7 dias de absoluto repouso ( apenas, deitada ).
Logo em seguida, chamou a adolescente indígena com o braço quebrado, e segurando firmemente o seu braço com as duas mãos, deu-lhe um impulso, soou um barulho, “crack” ( voltando o osso para o lugar ), colocou fumo no lugar da quebradura esquentado no fogão, enfaixou, e colocou um pano de apoio no seu pescoço.
Depois de tudo isto, Suely ( a conferencista ) sentiu-se diminuir de tamanho, diminuiu, diminui, até voltar ao seu normal. Estava transpirada. UFA! O que aconteceu? E o Pajé todo sorridente, disse:
 “ Cacique Aroeira da Amazônia, através de você, curou meu povo, tudo bom, muito bom.”
Um pouco constrangida, Suely, disse que queria uma prova concreta desta cura após alguns dias, pois sendo ela Professora, ligada com a educação, a  ética, não poderia permitir trapaças.
E o Pajé, muito alegre lhe disse: “vamos lhe dar este “cocar” de gratidão, coloque-o no alto, quando ele cair sozinho no chão, estaremos na FUNAI de Tangará da Serra, esperando o seu telefonema para lhe dar notícias.
Retornamos para a Morada dos Mensageiros da Luz em Peirópolis em Uberaba-MG, e quando se passaram três meses, do nada, sem vento, com a janela fechada, o “Cocar” caiu no chão.
Lembrei-me do Pajé, corri, ofegante, ao telefone, e liguei na FUNAI, para minha surpresa, o Cacique Zaizomae ( Nelsinho ) atendeu e disse:
“Recebeu nosso recado, o “cocar”caiu no chão? Então, temos boas notícias a indígena esposa do Pajé está curada, bem como, a adolescente, por favor, que dia você irá voltar, para curar mais o meu povo?”
A partir deste dia, continuamos a ajudar esta “tribo”, não pessoalmente, mas através do “CACIQUE AROEIRA DA AMAZÕNIA” que manifesta, quando estão precisando, e dá as instruções necessárias.
Estas instruções são repassadas para o Cacique Zaizomae (Nelsinho),
Através de carta sedex, telefonema, e-mail do seu filho que estuda na cidade.